segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O CARTEIRO E O POETA (Antonio Skármeta)

O CARTEIRO E O POETA

      Romance que narra a inusitada amizade entre um carteiro e um poeta de renome internacional e ganhador do prêmio Nobel: Pablo Neruda.Pressionado pelo pai para conseguir um trabalho, Mario Jiménez, um jovem morador da pequena Ilha Negra no litoral do Chile, emprega-se como carteiro da agência de correios local. Seu único cliente é o famoso poeta chileno, e todos os dias Mario leva cartas e mais cartas para Neruda. Dessa interação, começa a surgir um embrião de amizade por insistência de Mario, que pede conselhos ao poeta sobre a arte poética.Apaixonado pela filha da estalagem do local, Mario usa a poesia aprendida com Neruda para conquistá-la. Com o apoio do poeta, doma sua complicada sogra e finalmente consegue casar-se com ela.Após eleição de Salvador Allende como presidente da república e a nomeação de Neruda para embaixador do Chile na França, há um afastamento dos amigos (e a perda de trabalho por parte de Mario, que fica sem seu único cliente) quebrado apenas com as cartas trocadas entre os dois. Saudoso de sua ilha, Neruda chega a pedir a seu amigo uma gravação com os sons da lugar, tarefa que Mario cumpre com louvor.Padecendo de uma doença que o levaria a morte, Neruda retorna a Ilha Negra poucos dias antes do golpe militar que derrubaria Allende. Sua casa é cercada por tropas militares e com apelo de Mario e da esposa, se convence a transferir-se para um hospital de Santiago, onde viria a falecer logo depois.





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

LITERATURA, HISTÓRIA E MEMÓRIA...



PARAGUAI


1). O nome do país é derivado da palavra guarani paraguái, que significa "de um grande rio". O "grande rio" é o rio Paraguai, que divide o pais em duas regiões, Region Oriental e Region Occidental (ou Chaco).
2). Sua capital, Assunção, chamada de “Mãe das Cidades” era o ponto de partida de onde os espanhóis saiam em busca de outras terras e para fundar novos povoados.
3). Embora esteja entre as nações menos desenvolvidas do continente, o Paraguai é rico em atrações culturais, históricas e, especialmente, naturais.
 4). É o único país do mundo que tem emblemas diferentes nas duas faces da bandeira. De um lado, uma estrela amarela de cinco pontas e do outro o Selo do Tesouro do Paraguai.
 5). São duas as línguas oficiais; o espanhol e o guarani.
 6). O Paraguai tornou-se independente em 1811 e desde então, já passou por períodos de guerras (duas), ditaduras, transição democrática e regimes constitucionais.
7). A Usina de Itaipu, construída no rio Paraná, no trecho de fronteira entre Brasil e Paraguai, é a maior usina hidrelétrica do mundo. A altura da barragem principal é de 196 metros, o equivalente a um prédio de 65 andares.
8). O estilo de música típico do Paraguai é a “guarania”. A canção Paraguaia mais famosa de todos os tempos é “Recuerdos de Ypacaraí”, criada pelo compositor paraguaio Demétrio Ortiz, com versos da poetisa argentina Zulema de Mirkin, em 1953.
9). O artesanato paraguaio é um dos pontos fortes do comercio local e também uma característica cultural muito importante para o país.
10). Nas olimpíadas de 2004 na Grécia, o Paraguai conseguiu sua primeira medalha olímpica em 108 anos dos modernos Jogos Olímpicos. A prata foi obtida pela seleção paraguaia de futebol.
11). A cozinha paraguaia mescla carne de gado, ovina, caprina e carnes silvestres com produtos vegetais como a mandioca, o milho, o choclo (milho), a batata e a abóbora.
12). O Chipa é um biscoito tradicional, seus ingredientes são polvilho, óleo vegetal ou azeite de oliva, queijo ralado, ovos e sal. Após pronta a massa, os chipas são confeccionados sempre em forma de ''ferradura''. 13). Um dos pratos mais conhecidos é a “Sopa Paraguaya”, que não é uma sopa, e sim uma torta feita com milho, fubá, manteiga, cebola e queijo ralado grosso.
14). A bebida típica do país é o “tereré”, que nada mais é do que o mate consumido com água fria, e que também é apreciado no Brasil.
15). Como o consumo de carne bovina é imenso no país, tudo se aproveita, desde o couro na confecção de artesanato típico como na confecção da guampa, que é feita com base no chifre de boi e no qual se toma o tereré.



MEU PÉ DE LARANJA LIMA (José Mauro de Vasconcelos)




Um garoto chamado Zezé, tinha 6 anos (ou 5 mas gostava de dizer que ele tinha seis).
Ele vivia em uma casa de tamanho médio, seu pai se chamava Paulo, e estava desempregado, sua mãe, que por causa de seu marido desempregado trabalhava até tarde numa fábrica, e mais três irmãos: Totoca, Jandira e Glória.
Por causa do desemprego de seu pai, eles foram obrigados a mudar para uma casa menor, onde o garoto conheceu Minguinho seu pé de laranja lima, que fica sendo seu melhor e único amigo.
Como o moleque sempre foi muito arteiro, recebeu muitas palmadas e era surrado constantemente, apesar de que as vezes não tinha culpa do que acontecia.
O garoto tinha cinco anos, aprendeu a ler e por isso foi a escola mais cedo. Lá ele era um garoto muito comportado e gostava muito da professora Célia Paím, ao qual, levava flores todos os dias, e apesar de contarem a ela o diabinho que ele era, ela não acreditava.
Um dia o garoto foi pegar uma carona do lado de fora do carro, mas o carro era de um português chamado Manuel Valandarez, que tinha o carro mais bonito da cidade. O português viu isto e lhe deu uma surra que o garoto jurou se vingar.
Mas o tempo foi passando e o garoto ia se esquecendo. E num dia ele pisou num caco de vidro que abriu um corte, mas mesmo assim o garoto ficou decidido de ir para a escola.
Enquanto atravessava uma rua o português viu o garoto e pediu para ver o corte.
Vendo aquele corte enorme ele levou o garoto de carro até o hospital, e fizeram muitos ponto nele.
Desde então eles ficaram muito amigos e o português foi lhe tratando como um filho, sempre muito carinhoso.
Foram até pescar algumas vezes e passavam a tarde toda juntos. Outras vezes iam tomar sorvete e fazer outras coisas. Outra vez o português deixou o menino andar de carona em seu carro, o português o convenceu até de não falar mais palavrões.
Eles eram muito amigos até que ele recebeu a notícia que o carro do português foi esmagado por um trem, o português não resistiu e morreu.
O garoto entrou numa depressão profunda, e como a família desconhecia a sua amizade com o português, eles acharam que foi a notícia que seu pé de laranja lima seria cortado.
O garoto permaneceu dias comendo pouco, sem falar, deitado em sua cama e querendo morrer. Mas com as palavras de Glória, sua irmã preferida, ele conseguiu retornar a sua vida normal.